O número de casos de dengue registrou a primeira queda do ano no Piauí. Segundos dados do painel epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), a 15ª semana epidemiológica registrou uma queda de 25% no número de casos da doença.
Desde a primeira semana de janeiro de 2024, o registro de número de casos de dengue ficou superior ao mesmo período do ano passado.
A 15ª semana epidemiológica corresponde ao período de 07 a 13 de abril. Em 2023 foram registrados 373 casos na 15ª semana epidemiológica. No mesmo período de 2024, o número de casos caiu para 281, uma queda de 25% no número de ocorrências da doença no Piauí.
Mas o momento ainda é de alerta para a doença. Isso porque os meses de abril e maio devem reunir as condições climáticas, de umidade e temperatura, favoráveis para o ciclo de vida do mosquito transmissor da dengue.
Esse ano já foram registrados 6.608 casos prováveis da doença. Seis pessoas já morreram em decorrência de complicações provocadas pela dengue. Em todo o ano de 2023 foram registrados 7.586 casas, com quatro óbitos.
Sintomas da doença
A infecção por dengue pode ser assintomática ou apresentar quadro leve em alguns casos. Mesmo assim, é muito importante a população ficar atenta aos sinais, pois a doença pode evoluir rapidamente de um quadro leve para um quadro mais grave.
Os principais sintomas da dengue são febre, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, dor abdominal intensa, vômitos, letargia ou irritabilidade.
Tratamento
Caso seja identificado algum sintoma da doença, a recomendação é procurar por uma unidade de saúde para realizar todos os procedimentos necessários. O médico identificará os sinais a partir de uma pesquisa com o próprio paciente e seguirá o protocolo oficial, que podem incluir exames laboratoriais.
Para os casos leves, a recomendação é repouso, enquanto durar a febre; hidratação (ingestão de líquidos); administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre; e não administração de ácido acetilsalicílico. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de 10 dias.
É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado.
Rotina de limpeza deve ser realizada a cada quatro dias
A saída para reduzir o número de casos é uma só: eliminar os focos de procriação do mosquito aedes aegypti. Para isso, a rotina de vigilância e limpeza nos imóveis deve ser realizada a cada quatro dias, porque o ciclo reprodutivo do mosquito gira em torno de sete dias.
A orientação de limpeza vai além de descartar a água acumulada. É preciso lavar os recipientes para que haja a eliminação dos ovos do mosquito. É necessário lavar vasilhames de água, pratos de vasos, comedores de animais, evaporador da geladeira e outros utensílios que acumulam água dentro de casa e nos quintais. Também é necessário atenção para aparelhos que utilizam água em seu funcionamento, como climatizadores de ar.
FONTE: CIDADE VERDE