A Ouvidoria da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), no primeiro semestre de 2024, se destacou por ter conseguido popularizar seus serviços, como com a realização de duas edições da Ouvidoria Itinerante e por ter aumentado o número de manifestações recebidas. Outro dado que mostra a conscientização da população em relação às atividades da Ouvidoria da Alepi está no aumento de pessoas que passaram a procurá-la. Somente no primeiro trimestre de 2024 foram 718 manifestações ao órgão. Durante todo o ano de 2022 foram apenas 57 procuras.
A primeira Ouvidoria Itinerante foi realizada em março, na Escola Professor Balduíno de Deus, no Vale Quem Tem, em Teresina. Diversos serviços foram disponibilizados, como teste glicêmico, aferição de pressão, avaliação nutricional e serviços de psicologia; e apoio jurídico em questões como Bolsa Família, pensão alimentícia, aposentadoria, negociação de débitos e Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Segundo a ouvidora-geral da Alepi, Teresa Britto, a Ouvidoria é um canal de aproximação entre o Legislativo Piauiense e a população e o serviço itinerante reforça essa atuação. Rosa Camila Portela, coordenadora executiva da Ouvidoria, disse que “a gente quer que a população saiba que ela pode utilizar a Ouvidoria como um veículo de comunicação entre ela e a Assembleia. Estamos muito felizes, satisfeitos, em sair dos muros da Assembleia e irmos para a comunidade”.
Ouvidoria nso bairros da capital
A segunda edição da Ouvidoria Itinerante ocorreu no Centro de Ensino de Tempo Integral Solange Viana, no Promorar, em Teresina, e foi bastante visitada pela população. Foram 108 atendimentos de ouvidoria; 79 orientações psicológicas; 40 atendimentos de saúde bucal; 30 mamografias; 105 testes glicêmicos; 20 atendimentos de fisioterapia; 70 orientações jurídicas; 47 emissões de RG; 8 atendimentos fonoaudiólogos; 49 orientações nutricionais; e 40 atendimentos de salão de beleza.
“Esse trabalho vai continuar em todo o Piauí. Já realizamos na Zona Leste e agora na Zona Sul e vamos realizar mais dois: um na Zona Sudeste e outro na Zona Norte. Depois nós vamos para outras cidades do Piauí. Acredito que a segunda será Parnaíba”, disse Teresa Britto.
De acordo com a Ouvidoria da Alepi, um dos principais desafios enfrentados é para a emissão de documentos, pois a população não tem condição de arcar com os custos do cartório; e a falta de documentação dificulta o acesso a diversos serviços públicos e a direitos, como de assistência social. Para isso, a intenção é realizar parcerias com o Tribunal de Justiça, Defensoria Pública e com um serviço de fotografia.
IMAGENS SEGUNDA EDIÇÃO OUVIDORIA ITINERANTE
FONTE: ALEPI